domingo, 25 de dezembro de 2016

E O VERBO DIVINO SE FEZ CARNE...

Clamamos tanto por "Maranatha" e, o Senhor veio ao nosso encontro!
Eis que o Verbo Divino se fez carne, Maria já saiu do trabalho de parto NASCEU, NASCEU O SALVADOR!
Toda essa espera me fez questionar e imaginar tantas coisas, pergunto a mim mesma (talvez não seja uma curiosidade só minha) até mesmo um pouco audaciosa, peço a resposta em orações, gostaria de saber como foi o período de gestação para Maria.

Para uma mulher cristã um filho é o maior tesouro, poder gera-lo e dar o sopro da vida é como um toque de Deus na alma. Os relatos de uma mulher que já passou por uma gravidez costuma me atrair, são de forma tão encantadora, ali se vê o amor sincero, mas até mesmo as palavras são falhas pra explicar o mistério tão gratificante que é ser mãe, somente passando pela experiência para bem entender. Pergunto-me então, se ser mãe é tão gratificante e maravilhoso assim, imagina Maria que gerou o Salvador, quais eram as sensações, emoções, sentimentos, pensamentos, anseios, questionamentos dessa Virgem e Mãe?!

Maria gerou o Filho de Deus, pela ação do Espírito Santo, no ventre Dela o Rei crescia, eram dois corações que pulsavam naquele corpo tão santo, naquele Ostensório de Amor!
Era no ventre de Maria que Jesus se aconchegava, e ali bem quietinho (ou talvez nem tanto) ia ganhando força e peso, e desde o ventre já realizava seus grandes milagres, reflitamos no exemplo de Isabel quando ficou cheia do Espírito Santo somente com a visita da Mãezinha quando fez a saudação.
E Maria, a Mãe escolhida, deixou brotar dos lábios um louvor novo, Ela cantou, sua alma exaltou de alegria, era um louvor que surgia do mais íntimo, deve ter bailado, envolta pelo Espírito Santo com um coral de Santos e Anjos!
Que cena encantadora, encontrar-se com Maria com grávida, com aquela barriga tão grande e bela que já dava muitos sinais. Como seria a reação de Maria ao perceber os sinais do Emanuel? Imagino aquele olhar suave e santo se enchendo de alegria, aquele suspiro como melodia e aqueles carinhos com o toque da ponta dos dedos sobre a grande barriga.
Acredito que as dores tornaram-se belos louvores (se é que neste parto tão divino existiu dores, aliás, cremos no Deus do impossível).
Uma gestação encantadora, imagina os cuidados que Maria tinha a cada passo, a cada ação, até mesmo nas refeições onde as duas almas estavam ligadas pelo cordão umbilical, as orações antes da soneca... E José, o quão corajoso e autêntico foi, imagino que Ele permaneceu em todos os momentos ao lado de Maria, cantarolando hinos e salmos ao Pequeno Jesus ainda no ventre e que até o trabalho de parto manteve de mãos unidas à Virgem Maria.
Em meio as dificuldades da hospedagem, José tão desesperado buscando um abrigo para o Salvador, creio que Maria não deixava sua feição se abater mas mantinha a fé com a alegria e ansiedade esperando para poder contemplar o doce Menino.
Não foi em meio a tesouros, foi numa manjedoura cercado por animais que repousou o Menino Jesus, depois de ser amado, tão bem amado por Maria... Eis que daí surge o amor à primeira vista, é de Maria ao avistar o rosto daquele que tudo salvaria!
E o Verbo Divino se fez carne, habita entre nós, é o doce Jesus!